@article{Seiffert_2018, title={Os robôs de Asimov e o futuro da humanidade}, url={https://revista.anphlac.org.br/anphlac/article/view/2877}, DOI={10.46752/anphlac.24.2018.2877}, abstractNote={<p align="justify">O presente artigo discute contos sobre robôs escritos e publicados entre 1940 e 1950 por Isaac Asimov e reunidos no livro<em> Eu, robô</em> (1950). Nessas histórias, o escritor de ficção científica procurou imaginar como se daria a inserção de robôs no mundo, sua evolução e as interações com os seres humanos. Para proteger a humanidade da sua criação, Asimov inventou as três leis da robótica, sendo a primeira e mais forte a de que um robô não pode ferir um ser humano. Asimov, com muita precisão, especulou sobre máquinas criando máquinas cada vez mais complexas, o que é hoje chamado de singularidade. Ao contrário de autores que interpretam essa questão como sendo o possível fim da humanidade, Asimov vislumbrou aplicações positivas para essas super inteligências e criou até mesmo um novo sistema econômico mundial através delas. O futuro criado por Asimov partiu de referências do seu próprio tempo e também da história americana – muitos críticos consideram o tratamento dado aos robôs nas histórias como uma metáfora da escravidão dos Estados Unidos e até mesmo da homofobia das décadas de 1940 e 1950. Assim, a literatura, e mais especificamente a ficção cientifica, mostra-se como uma fonte de pesquisa riquíssima para explorar as relações entre passado, presente e futuro, entre história e ficção.</p>}, number={24}, journal={Revista Eletrônica da ANPHLAC}, author={Seiffert, Andreya Susane}, year={2018}, month={jul.}, pages={374–393} }