https://revista.anphlac.org.br/anphlac/issue/feed Revista Eletrônica da ANPHLAC 2024-12-23T19:23:17-03:00 Alexandre Guilherme da Cruz Alves Junior anphlacrevista@gmail.com Open Journal Systems <p>A Revista Eletrônica da ANPHLAC - Associação Nacional de Pesquisadores e Professores de História das Américas, se dedica ao estudo, à pesquisa e à divulgação de assuntos referentes à História das Américas.</p> https://revista.anphlac.org.br/anphlac/article/view/4206 A extrema direita ganha a cena política: os Estados Unidos na virada dos séculos XX ao XXI. 2024-09-04T16:38:04-03:00 Mary Anne Junqueira maryjunq@uol.com.br <p>Originalmente preparado para Conferência de Encerramento do Congresso da ANPHLAC, em julho de 2024, o texto é tentativa de discutir alguns elementos que levaram a extrema direita dos Estados Unidos deixarem as margens para assumir o centro da cena política no século XXI. Entre eles destacam-se, em âmbito global, a crise do neoliberalismo; na esfera nacional, o crescimento dos grupos extremistas e o surgimento do movimento Tea Party que tomou o Partido Republicano, levando à ascensão da extrema direita e pavimentando o caminho de &nbsp;Donald Trump à presidência do país.</p> 2024-12-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Eletrônica da ANPHLAC https://revista.anphlac.org.br/anphlac/article/view/4222 Apresentação Dossiê “Ensinar História das Américas: Desafios, Práticas e Intervenções” 2024-12-19T19:25:46-03:00 Flávia Preto de Godoy Oliveira flaviapgodoy@gmail.com Camila Bueno Grejo camila.grejo@ufes.br <p>Apresentação</p> 2024-12-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Eletrônica da ANPHLAC https://revista.anphlac.org.br/anphlac/article/view/4216 Avançar o ensino de História das Américas: dados, práticas e desafios contemporâneos 2024-10-03T06:34:48-03:00 Luis Cerri lfcerri@uepg.br Carine Dalmás carine.dalmas@gmail.com Juliana Pirola da Conceição juliana.conceicao@unila.edu.br <p>O texto aborda o ensino de História nas Américas, destacando a diversidade curricular e os desafios enfrentados nas instituições de ensino. Na primeira parte, é enfatizada a importância do conhecimento histórico sobre a América Latina e a necessidade de transformar a situação atual do ensino, por meio de atividades de pesquisa que conectem a realidade local e regional&nbsp; a outros contextos latino-americanos. Na segunda parte, analisa-se a diversidade curricular da História nos distintos países da América Latina, evidenciando a necessidade de uma abordagem mais contextualizada e inclusiva. Por fim, a terceira avalia comparativamente a aprendizagem histórica e o interesse no estudo da História dos outros países por parte dos estudantes do Brasil, Argentina, México e Chile. As principais conclusões incluem a interconexão entre a luta pelo ensino de História e a defesa da escola pública, a necessidade de inclusão de diversas perspectivas, a crítica às diretrizes curriculares que enfatizam rivalidades, a importância da pesquisa para entender e melhorar o ensino, e as intervenções em políticas públicas educacionais para avançar o ensino de História das Américas.</p> 2024-12-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Eletrônica da ANPHLAC https://revista.anphlac.org.br/anphlac/article/view/4218 O Ensino da Guerra do Paraguai nos Livros Escolares 2024-09-20T10:40:06-03:00 Pedro Gustavo Aubert pedroaubert@yahoo.com.br <p>O ensino sobre a Guerra do Paraguai figura no ensino escolar brasileiro desde o século XIX, transmitindo a visão de autores contemporâneos aos fatos. No âmbito acadêmico tais leituras passaram a sofrer contestação a partir da década de 1960, com o chamado “revisionismo”. O revisionismo esteve presente em materiais didáticos brasileiros ao longo das décadas de 1980 e 1990. Nos anos 2000, com novas abordagens que contestavam o revisionismo, as novas leituras historiográficas chegaram aos livros escolares de Ensino Fundamental e Médio. Em 2017 houve uma grande reforma estrutural do Ensino Médio que pulverizou diversos conteúdos de ciências humanas em itinerários formativos interdisciplinares. Contudo, a reforma empreendida, alvo de muitas críticas, não modificou a abordagem historiográfica do tema. Materiais tanto de Ensino Fundamental quanto Médio, das redes pública e privada apresentam ao estudante diversas visões sobre a Guerra do Paraguai com o objetivo de estimular o pensamento crítico.</p> 2024-12-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Eletrônica da ANPHLAC https://revista.anphlac.org.br/anphlac/article/view/4215 O Populismo Latino-americano nas páginas de obras didáticas: uma análise acerca do Ensino de HIstória da América no Brasil 2024-11-13T14:44:51-03:00 Ivan Lima Gomes igomes2@ufg.br Késsia Araújo dos Santos kessia789@gmail.com <p>As profundas transformações sugeridas pela Base Nacional Curricular Comum (BNCC) à História ensinada no espaço escolar segue como um tema a ser investigado pela historiografia. Um caminho para mapear a repercussão dos debates por ela sugerida pode ser através dos livros didáticos, na medida em que eles materializam o código disciplinar (FERNÁNDEZ, 2009) e são importantes recursos para a modulação da História enquanto disciplina escolar. Seguindo essa perspectiva, o objetivo geral do artigo foi compreender a presença da História da América na Educação Básica a partir da BNCC. Para tanto, o recorte da análise centrou-se nas discussões presentes em livros didáticos em torno da noção de populismo e sua caracterização na América Latina. Examinamos quatro coleções de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas da Editora Moderna, aprovadas pelo Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) 2021. Ao longo da análise, exploramos comparações quanto às narrativas construídas pelas coleções, bem como suas filiações às interpretações do que se constituiu historicamente como História da América para os estudantes do Brasil. CE, por fim, o debate sobre populismo nos livros didáticos tomando por base a BNCC sugere um uso instrumentalizado do conceito, à luz do debate político contemporâneo, cujas consequências incluem a permanência das interpretações que enfatizam a manipulação e o protagonismo de lideranças carismáticas nas obras didáticas, silenciando o protagonismo político de outros atores sociais latino-americanos, como mulheres e trabalhadores.</p> 2024-12-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Eletrônica da ANPHLAC https://revista.anphlac.org.br/anphlac/article/view/4207 As independências na sala de aula: reflexões e propostas sobre um desconforto docente 2024-09-25T16:48:08-03:00 Marcus Vinícius de Morais moraismarcus@yahoo.com.br Fabiana de Souza Fredrigo fabianafredrigo@ufg.br <p>Muitos professores sentem dificuldades de trabalhar, em sala de aula, com o tema das independências hispanoamericanas, visto que, em muitas escolas, a América continua sendo um tema pouco debatido e até mesmo ignorado. O complexo processo de separação das colônias espanholas envolveu uma série de conceitos, tais como nação, identidade, o Iluminismo, a opinião pública, o ressentimento histórico e a construção dos heróis libertadores. Mais do que discussões teóricas e análises historiográficas, este artigo tem como objetivo refletir a respeito da prática docente, sugerindo novos assuntos e algumas estratégias de ensino. Da mesma forma, este estudo também pretende ampliar os olhares a respeito das análises de documentos consagrados, como a <em>Carta da Jamaica</em>, propor novas fontes, como a imprensa periódica, além de trabalhar com a iconografia e com as relações existentes entre a América Hispânica e a América Portuguesa.</p> 2024-12-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Eletrônica da ANPHLAC https://revista.anphlac.org.br/anphlac/article/view/4219 Interpretando os sujeitos históricos: o uso do RPG no Ensino de História das Américas e suas possibilidades didáticas 2024-09-18T15:32:39-03:00 Alexandre Firmo dos Santos alexandre.firmo98@outlook.com <p>A proposta deste artigo é apresentar e explicar a viabilidade do uso do RPG nas aulas de História, mais precisamente, nos conteúdos que envolvem as Américas. Para tanto, nos deteremos no caso em que os conceitos do RPG foram “adaptados” ao conteúdo específico desse campo de estudo, a saber: A colonização das Américas, com ênfase na primeira viagem de Cristóvão Colombo (1492). Lançamos mão de uma bibliografia específica sobre o tema a fim de explanar melhor o objeto pesquisado.&nbsp; Dessa forma, observou-se, que o RPG permite uma interação entre aqueles que participam e contribuem com a jogabilidade.</p> 2024-12-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Eletrônica da ANPHLAC https://revista.anphlac.org.br/anphlac/article/view/4197 A circulação do ensino mútuo entre a Europa e as Américas na época das Independências (1810-1830) 2024-07-22T17:26:37-03:00 Valdir Donizete dos Santos Junior valdirdsjr@gmail.com <p>Resenha a OLIVATO, Laís. <em>A educação nas independências da América: a circulação do plano de ensino mútuo (1810-1830)</em>. Jundiaí: Paco, 2023, 392 p.</p> 2024-12-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Eletrônica da ANPHLAC https://revista.anphlac.org.br/anphlac/article/view/4213 Disputas, Negociações e Historicidade: Políticas Culturais na América Latina dos séculos XX e XXI 2024-12-17T09:32:41-03:00 Maria Luiza Franca Ramalho marialuizafrancaramalho@gmail.com <p>Resenha de <strong>Políticas culturais na América Latina</strong>: entre conflitos e negociações, livro organizado pelas historiadoras Mariana Martins Villaça, Natália Ayo Schmiedecke e Tânia da Costa Garcia.</p> 2024-12-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Eletrônica da ANPHLAC https://revista.anphlac.org.br/anphlac/article/view/4224 Expediente 2024-12-20T11:21:19-03:00 Alexandre Guilherme da Cruz Alves Junior alexandrecruzunifap@gmail.com <p>Expediente&nbsp;</p> 2024-12-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Eletrônica da ANPHLAC https://revista.anphlac.org.br/anphlac/article/view/4198 De um lugar de memória das vítimas à memória em torno dos perpetradores: Entrevista com Omar Sagredo-Mazuela 2024-08-09T15:25:55-03:00 Samuel Torres Bueno samueltorresbueno@gmail.com <p>Entrevista com Omar Sagredo-Mazuela</p> 2024-12-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Eletrônica da ANPHLAC https://revista.anphlac.org.br/anphlac/article/view/4208 Autonomia e autodeterminação mapuche: Proposições em defesa dos direitos coletivos indígenas no informativo online Mapuexpress 2024-09-02T11:31:51-03:00 Vinícius Valadão Gonçalves vvaladaogoncalves@gmail.com <p><span style="font-weight: 400;">Nas últimas décadas, diversos movimentos indígenas têm se fortalecido em toda a América Latina. Por meio da globalização e do desenvolvimento de novas tecnologias, como a Internet, esses movimentos conseguiram promover meios de comunicação alternativos à mídia oficial. O movimento mapuche no Chile acompanhou essas novas possibilidades, criando o informativo digital </span><em><span style="font-weight: 400;">Mapuexpress</span></em><span style="font-weight: 400;">, cujo objetivo era estabelecer um espaço onde o povo mapuche pudesse divulgar e acessar informações sobre suas comunidades de maneira independente. Esse ambiente operava de forma aberta, permitindo que diferentes setores do movimento publicassem suas opiniões na página da web, o que resultou na formação de amplas redes de contato propostas a discutir, entre outros assuntos, os direitos indígenas relacionados à autonomia e autodeterminação. Dessa maneira, propomos analisar como essa temática era elaborada e disseminada por setores do movimento mapuche dentro do informativo, compreendendo-a, sobretudo, a partir de sua pluralidade.</span></p> 2024-12-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Eletrônica da ANPHLAC https://revista.anphlac.org.br/anphlac/article/view/4191 Duelo de cientistas: Negociando a fronteira da Patagônia 2024-03-15T14:46:22-03:00 María de los Ángeles Picone angeles.picone@bc.edu <p>Este artigo examina os debates entre cientistas que exploraram os Andes patagônicos no contexto das negociações da fronteira entre Chile e Argentina na década de 1890. Duas dessas figuras, Hans Steffen (Chile) e Francisco Moreno (Argentina), produziram relatórios, mapas e artigos com base em suas descobertas. Essa produção acadêmica revela uma faceta das negociações de limites em que os cientistas negociavam a fronteira com base em sua análise da geografia dos Andes. Os debates acadêmicos sustentavam as negociações, mas também destacavam a estreita distância que os cientistas percorriam entre seu apelo para contribuir com a ciência (ocidental) e sua lealdade aos governos que apoiavam suas explorações.</p> 2024-12-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Eletrônica da ANPHLAC https://revista.anphlac.org.br/anphlac/article/view/4202 Entre discursos, imagens e rituais políticos: a memória de José Martí a partir da luta armada de Sierra Maestra (1959-2006) 2024-07-03T10:32:42-03:00 Bruno Romano Rodrigues romanorodrigues@hotmail.com <p>Este artigo investiga a construção da memória do líder independentista cubano José Martí a partir de 1º de janeiro de 1959. Para tanto, analisaremos os discursos de Fidel Castro, a produção imagética e os rituais políticos organizados pelo Estado após o triunfo da Revolução Cubana. Em meio à reinterpretação das guerras anticoloniais do século XIX, a memória de Martí foi utilizada pela propaganda político-ideológica oficial para legitimar retrospectivamente a guerrilha liderada por Castro nos anos 1950, colaborando para consolidar o protagonismo do M 26-7 no âmbito das antigas oposições ao regime de Fulgêncio Batista. Em suma, este artigo defende que o governo de Castro ressignificou as guerras anticoloniais a partir da luta armada de <em>Sierra Maestra</em>, em especial a imagem de Martí, que acabou sendo “guerrilheirizada” a fim de estabelecer vínculos históricos entre os <em>mambises</em> do século XIX e os guerrilheiros do século XX.</p> 2024-12-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Eletrônica da ANPHLAC https://revista.anphlac.org.br/anphlac/article/view/4147 ¡Listos para vencer! José Llanusa e as políticas públicas de esporte em Cuba (1961-1965) 2024-02-29T07:27:34-03:00 Renato Beschizza Valentin orenatobeschizza@gmail.com <p><span style="font-weight: 400;">Neste artigo, procuramos analisar a história das políticas públicas de esporte em Cuba durante a gestão de José Llanusa Gobel à frente do </span><em><span style="font-weight: 400;">Instituto Nacional de Deportes, Educación Física y Recreación</span></em><span style="font-weight: 400;"> (INDER), entre fevereiro de 1961 e outubro de 1965. Apoiamos as nossas análises sobre uma base empírica constituída pelas seguintes fontes: a legislação cubana; o acervo do </span><em><span style="font-weight: 400;">Salón del Deporte Cubano </span></em><span style="font-weight: 400;">(SDC); documentos do governo dos Estados Unidos; publicações da imprensa cubana; e discursos de representantes do governo revolucionário. Concluímos que as ações do Estado cubano no âmbito do esporte entre 1961 e 1965 caracterizaram-se pela completa estatização do esporte, pelo provimento de infraestrutura esportiva, pela mobilização de voluntários do esporte, pela aplicação massiva de testes de aptidão física, pela associação entre esporte e educação, pela formação de profissionais especializados e pela criação de uma indústria de material esportivo.</span></p> 2024-12-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Eletrônica da ANPHLAC https://revista.anphlac.org.br/anphlac/article/view/4203 Nos limites da etnogênese e suas consequências analíticas: sobre porque é necessário reconsiderar as ontologias indígenas na História 2024-08-23T17:15:25-03:00 Fabrício Ferreira de Lema fabriciole6966@gmail.com <p>O objetivo desse texto é estabelecer um panorama a respeito da produção que trata da História Indígena nos últimos 30 anos. Seu intuito foi estabelecer uma separação tipológica e heurística entre duas grandes correntes de interpretação: a primeira, vinculada às abordagens de cunho processualista e pós-processualista que foram especialmente afetadas pelos debates relativos a etnogênese e seus desdobramentos; a segunda, agrupa trabalhos atravessados pelas problemáticas cujo plano de imanência são as questões oriundas da abordagem estrutural. Esse exercício de contraposição visa o estabelecimento de comparações, que têm o intuito de indicar alguns dos limites interpretativos oriundos da primeira corrente de pensamento. Ao final do ensaio, consideramos os apontamentos levantados ao longo do texto para pensar no caso específico do Chaco no século XVIII, numa tentativa de demonstrar a necessidade de um cuidado analítico com os conceitos e noções indígenas no momento de problematizar a leitura das fontes coloniais.</p> 2024-12-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Eletrônica da ANPHLAC https://revista.anphlac.org.br/anphlac/article/view/4195 Três linguagens imperiais nas Cortes de Cádis e Madri (1810-1823) 2024-10-08T17:05:48-03:00 Lucas Chnaiderman lucas.chnaiderman@gmail.com <p>Este artigo analisa o conceito de Império a partir de sua utilização por deputados espanhóis entre 1810 e 1823. O objetivo desse estudo é demonstrar como Império possuía diferentes significados durante a crise do antigo regime espanhol. Apesar de ser uma palavra consolidada no vocabulário político contemporâneo, Império possuí estratos semânticos antiquíssimos e, tal qual uma série de outros conceitos, estava em acelerado processo de mudança durante a época revolucionária. A partir dos casos de Borrull, Canga Argüelles e Alcalá Galiano, é possível perceber múltiplos sentidos para o conceito e como seu uso carregava em si diferentes visões de mundo, assim como distintas propostas de futuro. Com essas reflexões, é possível compreender melhor a história da América como parte da construção de um novo vocabulário político e social, no qual Império assumiria um papel central na reorganização política do mundo contemporâneo.</p> 2024-12-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista Eletrônica da ANPHLAC