Revista Eletrônica da ANPHLAC https://revista.anphlac.org.br/anphlac <p>A Revista Eletrônica da ANPHLAC - Associação Nacional de Pesquisadores e Professores de História das Américas, se dedica ao estudo, à pesquisa e à divulgação de assuntos referentes à História das Américas.</p> Associação Nacional de Pesquisadores e Professores de História das Américas - ANPHLAC pt-BR Revista Eletrônica da ANPHLAC 1679-1061 <p><span>a. Cessão de <span class="il">direitos</span> <span class="il">autorais</span></span></p><p><span>Venho, por meio desta, ceder em caráter definitivo os <span class="il">direitos</span> <span class="il">autorais</span> do artigo "____________", de minha autoria, à </span><span>Revista Eletrônica da ANPHLAC</span><span> e afirmo estar ciente de que estou sujeito às penalidades da Lei de <span class="il">Direitos</span> <span class="il">Autorais</span> (Nº9609, de 19/02/98) no caso de sua infração. Autorizo a <em>Revista Eletrônica da ANPHLAC </em>a publicar a referida colaboração em meio digital, sem implicância de pagamento de <span class="il">direitos</span><span class="il">autorais</span> ou taxas aos autores.</span></p><p><span><span>b. Declaração de ineditismo e autoria</span></span></p><p><span>Atesto que o artigo ora submetido à </span><span>Revista Eletrônica da ANPHLAC</span><span>, intitulado "________________________", de minha autoria, nunca foi publicado anteriormente, na íntegra ou em partes, dentro </span><span>do </span><span>país. Vindo a ser publicado na </span><span>Revista Eletrônica da ANPHLAC</span><span>, comprometo-me a não republicá-lo em qualquer outro veículo editorial.</span></p><div><span><br /></span></div> O caso Padilla em Cuba: https://revista.anphlac.org.br/anphlac/article/view/4171 <p><span style="font-weight: 400;">O documentário </span><em><span style="font-weight: 400;">O caso Padilla</span></em><span style="font-weight: 400;"> (Pavel Giroud, 2022) levou ao grande público trechos da gravação da polêmica confissão do escritor e poeta cubano Heberto Padilla, que ocorreu na sede da Unión de Escritores y Artistas de Cuba, em 27 de abril de 1971, e marcou o início dos chamados “anos cinzentos” na história da Revolução desse país. Neste artigo, apresentamos o contexto político e cultural que explica historicamente a prisão e a autocrítica feita por Padilla nesse evento e seu impacto no meio intelectual. Em seguida, analisamos a abordagem adotada no documentário dos registros audiovisuais remanescentes, buscando compreender os sentidos construídos pela obra ao mobilizar esse material de arquivo pouco conhecido, além de utilizar outros documentos que atestam a repercussão mundial desse episódio e seus desdobramentos.</span></p> Mariana Martins Villaça Sílvia Cezar Miskulin Copyright (c) 2024 Revista Eletrônica da ANPHLAC 2024-06-26 2024-06-26 24 37 241 270 10.46752/anphlac.37.2024.4171 Poder e persuasão: https://revista.anphlac.org.br/anphlac/article/view/4173 <p><span style="font-weight: 400;">Apesar do teor crítico da maior parte da literatura mexicana do século XX, não se pode considerar que havia uma oposição total e perene entre intelectuais e o governo no período. Essa pressuposição seria problemática do ponto de vista historiográfico, na medida em que leva a interpretações lineares de processos históricos complexos e multifacetados. Este artigo se utiliza da atuação de Carlos Fuentes no termo presidencial de Luis Echeverría (1970-1976) como exemplo de aproximação entre intelectuais e o poder político no México. As opiniões do literato são descritas a partir de diversas peças publicadas no período, sendo em seguida delineadas três possíveis razões para seu posicionamento, envolvendo aspectos tanto contextuais quanto pessoais.</span></p> Júlio Zampietro Copyright (c) 2024 Revista Eletrônica da ANPHLAC 2024-06-26 2024-06-26 24 37 271 294 10.46752/anphlac.37.2024.4173 O “comunista” e os “últimos cavaleiros”: https://revista.anphlac.org.br/anphlac/article/view/4189 <p><span style="font-weight: 400;">Este artigo tem por objetivo analisar as representações sobre Martin Luther King Jr. e o Federal Bureau of Investigation (FBI) contidas em cartas enviadas por civis para o então diretor da agência de investigação, John Edgar Hoover, entre as décadas de 1960 e 1970. Embora figura pública quase unânime em vários espectros políticos atualmente, King foi duramente perseguido e criticado durante sua vida. A partir disso, buscamos reconstruir os retratos constituídos acerca do pastor naquele período, bem como entendermos as articulações anticomunistas e racistas por trás dos julgamentos a sua figura e o papel do FBI e de Hoover nesse processo. Argumentamos que o anticomunismo e o racismo, longe de serem características de certos posicionamentos políticos da época, eram na verdade o modelo de inteligibilidade que dava sentido à realidade estadunidense, de acordo com parte significativa da população do país.</span></p> João Paulo Martins Faria Copyright (c) 2024 Revista Eletrônica da ANPHLAC 2024-06-26 2024-06-26 24 37 295 325 10.46752/anphlac.37.2024.4189 El Salvador sob Bukele: https://revista.anphlac.org.br/anphlac/article/view/4153 <p>O objetivo deste trabalho é analisar o governo de Nayib Bukele em El Salvador, discutindo o modo como este político se apoiou em um desencanto geral com a democracia pós-conflito interno para assentar as bases de um regime autoritário, porém popular, o qual, no entanto, constrói as condições para prescindir deste apoio. A hipótese desta pesquisa é que se transita de um regime coercivo apoiado no consenso para um regime que visa dirimir o dissenso apoiado na coerção. Mais do que uma dinâmica em que se passa da prevalência do consenso para a coerção como esteio do regime, desenha-se uma situação em que se borram as fronteiras entre desejo popular por políticas autoritárias e o puro medo. Além de bibliografia recente e de material jornalístico, esta análise está sustentada por uma pesquisa de campo em que se dialogou com numerosas pessoas e instituições, algumas das quais são citadas ao longo deste trabalho.</p> Fabio Luis Barbosa dos Santos Copyright (c) 2024 Revista Eletrônica da ANPHLAC 2024-06-26 2024-06-26 24 37 326 347 10.46752/anphlac.37.2024.4153 Diplomacias nas Américas https://revista.anphlac.org.br/anphlac/article/view/4201 <p>.</p> Gabriel Passetti Nicolás Arenas Deleón Copyright (c) 2024 Revista Eletrônica da ANPHLAC 2024-06-26 2024-06-26 24 37 1 14 10.46752/anphlac.37.2024.4201 Entre salões e banquetes: https://revista.anphlac.org.br/anphlac/article/view/4190 <p><span style="font-weight: 400;">A proposta deste artigo consiste em apresentar um estudo preliminar acerca da importância dos banquetes, jantares e recepções como cenário de</span> <span style="font-weight: 400;">atuação diplomática feminina não oficial, revelando o intercâmbio entre a Europa e as Américas, no século XIX e início do XX. Foram analisados tanto autores que se dedicaram a investigar a cultura dos salões quanto os que buscaram estabelecer uma aproximação entre a experiência de diplomacia e os perfis femininos que ali atuaram. A metodologia da pesquisa qualitativa e bibliográfica, aliada à investigação em fontes primárias e periódicas, permitiu levantar e analisar notícias sobre essas reuniões, bem como publicações autobiográficas de duas embaixatrizes dos Estados Unidos: Edith O’Shaughnessy e Madame Hegermann-Lindencrone. Por fim, constatou-se que a participação feminina na esfera pública se encontra nas entrelinhas da história, nos bastidores da arte da diplomacia, com o intuito de estreitar laços ideológicos, aproximar Estados e promover o intercâmbio cultural entre nações.</span></p> <p> </p> Melissa Vicente Copyright (c) 2024 Revista Eletrônica da ANPHLAC 2024-06-26 2024-06-26 24 37 15 37 10.46752/anphlac.37.2024.4190 O Império do Brasil e a Diplomacia no Prata: https://revista.anphlac.org.br/anphlac/article/view/4157 <p><span style="font-weight: 400;">Este artigo tem como finalidade abordar a missão diplomática do Encarregado dos Negócios do Império do Brasil, Antônio Manuel Corrêa da Câmara, nas Províncias Unidas do Rio da Prata. Seu objetivo principal era o reconhecimento da independência brasileira pelo governo portenho. Nesse espectro, este trabalho procurou investigar os apontamentos do representante imperial acerca de um governo que atravessava fortes turbulências políticas na construção de seu Estado. Correia da Câmara buscou dialogar com as forças políticas lá existentes e entender as rivalidades no interior das províncias platinas. O artigo aborda ainda as interpretações do agente diplomático brasileiro sobre a tentativa de estabelecer relações diplomáticas com o Paraguai. Porém, conforme será indicado, Correia da Câmara encontrou dificuldades com o líder político do país guarani. A documentação utilizada neste artigo foram as instruções da Secretaria dos Negócios Estrangeiros e os ofícios diplomáticos, disponíveis no Arquivo Histórico do Itamaraty (AHI). </span></p> Luan Siqueira Copyright (c) 2024 Revista Eletrônica da ANPHLAC 2024-06-26 2024-06-26 24 37 38 58 10.46752/anphlac.37.2024.4157 A agência diplomática do argentino Tomás Guido no Império do Brasil (1841-1850) https://revista.anphlac.org.br/anphlac/article/view/4167 <p><span style="font-weight: 400;"> Tomás Guido foi Ministro Plenipotenciário do governo de Juan Manuel de Rosas, no Império do Brasil, entre 1841 e 1850, em uma missão extraordinária. As questões da Bacia do Rio da Prata e os conflitos civis no Uruguai tornaram as relações entre a Confederação e o Império mais tensas e a função de Guido era buscar a ordem e a paz entre os Estados, sem se distanciar dos interesses do governo rosista e dos princípios de liberdade e soberania, bem como o acordo já tratado com o Império em 1828. Este trabalho tem como objetivo analisar a articulação de Guido, entre 1842 e 1843, no </span><em><span style="font-weight: 400;">Tratado de Alianza</span></em><span style="font-weight: 400;"> entre a Confederação e o Império com relação ao Uruguai e a utilização do conceito de “Americanismo” nas relações exteriores da Confederação. Busca-se perceber a agência diplomática por meio, principalmente, de cartas pessoais, rascunhos e esboços de textos oficiais que configuram, juntamente aos documentos diplomáticos e os textos jornalísticos, um discurso político de poder e articulação política.</span></p> Juliana Sabatinelli Copyright (c) 2024 Revista Eletrônica da ANPHLAC 2024-06-26 2024-06-26 24 37 59 81 10.46752/anphlac.37.2024.4167 A Política do Império do Brasil para a República Oriental na Primeira Metade do XIX https://revista.anphlac.org.br/anphlac/article/view/4179 <p><span style="font-weight: 400;">As nacionalidades sul-americanas não estavam dadas de antemão. A República Oriental do Uruguai foi criada em território disputado pelo Império do Brasil e as Províncias Unidas do Rio da Prata mediante intervenção inglesa em 1828. Contraindo o compromisso de defender a independência da nova unidade nacional sul-americana, o Império do Brasil, ao longo da primeira metade do XIX, teve três políticas distintas para com a referida República: neutralidade, intervenção e tutela, mediante a imposição de tratados altamente desvantajosos, utilizando-se da ameaça militar. Tal processo envolveu uma complexa articulação conduzida pela diplomacia imperial. Aqui, valemo-nos de diversas fontes, tais como os relatórios ministeriais, os pareceres da Seção dos Negócios Estrangeiros do Conselho de Estado e a correspondência diplomática e pessoal do Ministro Paulino Soares de Souza. </span></p> <p> </p> Pedro Gustavo Aubert Copyright (c) 2024 Revista Eletrônica da ANPHLAC 2024-06-26 2024-06-26 24 37 82 111 10.46752/anphlac.37.2024.4179 Estados e banqueiros: https://revista.anphlac.org.br/anphlac/article/view/4187 <p>Em 1850, no contexto da Guerra contra Oribe e Rosas, o Brasil se tornou credor do governo que estava sitiado em Montevidéu. Essa relação creditícia que parecia circunstancial se expandiu temporal e territorialmente, consolidando dívidas de longo prazo do Uruguai e da Argentina para com o Brasil. Tal política de empréstimos ficou conhecida como “Diplomacia do Patacão”. Nesse contexto, o Barão de Mauá, que agiu inicialmente como intermediário dos empréstimos brasileiros, passou a expandir seus negócios criando diversas agências bancárias na região da Bacia Platina. Este trabalho, desenvolvido com base em pesquisa bibliográfica e documental, visa analisar o entrelaçamento de interesses entre o Brasil e o Barão de Mauá nas relações creditícias com a Argentina e o Uruguai na década de 1850.</p> Talita Alves de Messias Copyright (c) 2024 Revista Eletrônica da ANPHLAC 2024-06-26 2024-06-26 24 37 112 142 10.46752/anphlac.37.2024.4187 "A questão oriental é a do futuro do Rio Grande”: https://revista.anphlac.org.br/anphlac/article/view/4172 <p>O artigo explora os antecedentes da crise de 1864 na região do Prata, marcada pela intervenção militar brasileira no Uruguai. Destacando a influência da porção meridional do Império, especialmente as queixas de proprietários brasileiros com o retorno dos <em>blancos</em> ao poder no Uruguai, o texto analisa a política externa brasileira e a diplomacia platina de 1860 a 1864, com ênfase na região do Rio Grande do Sul. A análise revela a complexa interação entre fatores internos e sistêmicos no cenário político meridional, ressaltando a importância das pressões provinciais, principalmente do Rio Grande do Sul, na formulação da política externa imperial. Baseando-se em diversas fontes, como relatórios presidenciais, debates legislativos, imprensa e documentos oficiais, o artigo busca compreender a maneira como as pressões regionais moldaram a agenda política imperial, contribuindo para uma análise aprofundada da agência e das interações entre os atores locais e o governo central</p> Daniel Rei Coronato Rafael da Fonseca Tamae Copyright (c) 2024 Revista Eletrônica da ANPHLAC 2024-06-26 2024-06-26 24 37 143 178 10.46752/anphlac.37.2024.4172 "O marinheiro é a crisálida do diplomata”: https://revista.anphlac.org.br/anphlac/article/view/4185 <p>Propõe-se uma análise sobre a atuação política do Vice-Almirante Joaquim Marques Lisboa (1807-1897), Comandante em Chefe das Forças Navais Aliadas na Guerra da Tríplice Aliança (1864-1870), no caso do livre trânsito do Ministro dos Estados Unidos da América Charles Ames Washburn (1822-1889) a Assunção durante as operações militares no rio Paraguai. A partir deste estudo de caso, vislumbra-se fornecer subsídios para compreender questões tais como a Marinha de Guerra como uma força versátil cujos oficiais atuavam, simultaneamente, como agentes de violência e agentes diplomáticos. Por consequência, demonstrar como foi estratégico para o Estado brasileiro o emprego da “diplomacia das canhoneiras” para obtenção de outros interesses imbuídos no âmago da guerra. Ademais, fornecer subsídios para identificar, na complexidade da maior guerra da América do Sul, as controvérsias que se sobrepuseram ao conflito principal, formando uma teia de diplomatas, além dos beligerantes, que almejavam defender seus interesses na região.</p> Jéssica de Freitas e Gonzaga da Silva Copyright (c) 2024 Revista Eletrônica da ANPHLAC 2024-06-26 2024-06-26 24 37 179 197 10.46752/anphlac.37.2024.4185 Pan-americanismo em ação: https://revista.anphlac.org.br/anphlac/article/view/4176 <p><span style="font-weight: 400;">Este artigo dá relevo às renovadas perspectivas interpretativas do campo da história política e da história da diplomacia a partir de um estudo do pan-americanismo entre o final do século XIX e as primeiras décadas do século XX. Por meio da análise de uma série de textos publicados pela União Pan-Americana a partir da realização da Primeira Conferência Internacional Americana (Washigton D.C., 1889), bem como dos debates realizados no âmbito do Ministério das Relações Exteriores do Brasil em função do convite para se fazer representar no evento, argumenta-se sobre diferentes mobilizações do pan-americanismo, entendido como uma prática política, por agentes estadunidenses e latino-americanos. Esse exercício indica como, a partir do final do século XIX, o pan-americanismo se tornou mote para a elaboração e disputa de diferentes projetos políticos de integração cultural, política e econômica entre os países americanos, da mesma forma que se tornou ponto de tensão das relações entre a América e a Europa. </span></p> Leonardo Novo Copyright (c) 2024 Revista Eletrônica da ANPHLAC 2024-06-26 2024-06-26 24 37 198 222 10.46752/anphlac.37.2024.4176 An intellectual at the service of the United States hegemony: https://revista.anphlac.org.br/anphlac/article/view/4166 <p>This investigation aims to analyze the performance of Lincoln Gordon, Brazilian ambassador in the early 1960s and a key player in the Alliance for Progress, as an intellectual articulator of strategies to defend the international interests of the United States in Latin America, during the Cold War. Our research effort is to demonstrate how Gordon made use of the Alliance for Progress as a political instrument for the dissemination of the American political and economic culture and the consolidation of Washington’s hegemony. For such a purpose, we follow the concepts of hegemony and organic intellectual proposed by Antonio Gramsci. Our main source of examination is the book “O Progresso pela Aliança”, published by Gordon himself in 1962 targeting the Brazilian public and aimed at propaganda of the foreign aid program, suggesting the existence of mutual interests between Brazil and the USA, which would facilitate the Alliance’s success in the country, hence the defense of the territory against Soviet socialism. Through a critical and detailed analysis of this material, we came to the important conclusion that Gordon played a crucial role in consolidating the Alliance for Progress in a modernization program linked to the need to create paternalistic relations between the US and Latin American countries, developing American liberal capitalist logic, the system of ideas that defines Gordon’s class position.</p> Pedro Oliveira Beatriz Machado Lima Copyright (c) 2024 Revista Eletrônica da ANPHLAC 2024-06-26 2024-06-26 24 37 223 240 10.46752/anphlac.37.2024.4166 Resenha crítica Entre a Música e a Política: https://revista.anphlac.org.br/anphlac/article/view/4159 <p><span class="TextRun SCXW197630843 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SCXW197630843 BCX0">A historiadora Natália </span></span><span class="TextRun SCXW197630843 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW197630843 BCX0">Ayo</span> <span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW197630843 BCX0">Schmiedecke</span><span class="NormalTextRun SCXW197630843 BCX0"> publicou em 2022 o livro </span></span><span class="TextRun SCXW197630843 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="auto"><em><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW197630843 BCX0">Chilean</span><span class="NormalTextRun SCXW197630843 BCX0"> New Song </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW197630843 BCX0">and</span> <span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW197630843 BCX0">the</span> <span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW197630843 BCX0">Question</span> <span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW197630843 BCX0">of</span><span class="NormalTextRun SCXW197630843 BCX0"> Culture in </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW197630843 BCX0">the</span><span class="NormalTextRun SCXW197630843 BCX0"> Allende </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW197630843 BCX0">Government</span><span class="NormalTextRun SCXW197630843 BCX0">. Voices for a Revolution, </span></em><span class="NormalTextRun SCXW197630843 BCX0">a</span></span><span class="TextRun SCXW197630843 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SCXW197630843 BCX0">&nbsp;obra </span><span class="NormalTextRun SCXW197630843 BCX0">busca refletir sobre as políticas culturais</span><span class="NormalTextRun SCXW197630843 BCX0"> e </span><span class="NormalTextRun SCXW197630843 BCX0">a</span><span class="NormalTextRun SCXW197630843 BCX0">s expressões artísticas </span><span class="NormalTextRun SCXW197630843 BCX0">durante o </span><span class="NormalTextRun SCXW197630843 BCX0">govern</span><span class="NormalTextRun SCXW197630843 BCX0">o de coalizão socialista de Salvador Allende </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW197630843 BCX0">Gossens. O</span><span class="NormalTextRun SCXW197630843 BCX0">bservando</span> <span class="NormalTextRun SCXW197630843 BCX0">o papel da cultura para a proposta de transição política e, consequentemente, </span><span class="NormalTextRun SCXW197630843 BCX0">qu</span><span class="NormalTextRun SCXW197630843 BCX0">ais espaços ocuparam </span><span class="NormalTextRun SCXW197630843 BCX0">os artis</span><span class="NormalTextRun SCXW197630843 BCX0">tas</span> <span class="NormalTextRun SCXW197630843 BCX0">junto ao governo</span><span class="NormalTextRun SCXW197630843 BCX0">, </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW197630843 BCX0">Schmiedecke</span><span class="NormalTextRun SCXW197630843 BCX0"> empreende uma análise detalhada de</span><span class="NormalTextRun SCXW197630843 BCX0"> projetos culturais,</span><span class="NormalTextRun SCXW197630843 BCX0"> m</span><span class="NormalTextRun SCXW197630843 BCX0">úsicas e revistas, </span><span class="NormalTextRun SCXW197630843 BCX0">ao passo que suas reflexões complexificam as dinâmicas entre política, cultura e atuação artística </span><span class="NormalTextRun SCXW197630843 BCX0">e partidária </span><span class="NormalTextRun SCXW197630843 BCX0">durante a experiência da Unidade Popular no Chile. </span></span><span class="EOP SCXW197630843 BCX0" data-ccp-props="{&quot;201341983&quot;:0,&quot;335551550&quot;:6,&quot;335551620&quot;:6,&quot;335559739&quot;:160,&quot;335559740&quot;:240}">&nbsp;</span></p> Maria Clara da Silveira Prado e Figueiredo Copyright (c) 2024 Revista Eletrônica da ANPHLAC 2024-06-26 2024-06-26 24 37 348 353 10.46752/anphlac.37.2024.4159