Esperanças rio a baixo: resistência, luta e contradição na história de regatões na Amazônia (1880-1916)

Autores

  • Caio Giulliano Paião Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

DOI:

https://doi.org/10.46752/anphlac.16.2014.1602

Resumo

Com base em relatos oriundos da pesquisa em documentos referentes à inserção da atividade de navegações a vapor e regatões na Amazônia, buscaremos analisar em fragmentos as experiências e relações sociais, articuladas dentro do mundo do trabalho, observando o movimento de formação do social. Assim como as vivencias da experiência histórica, a partir do contato dos homens, entre rios, florestas e embarcações. Buscarei nesse texto observar as estratégias de resistência por parte de trabalhadores no seu cotidiano, pequenos movimentos do dia-a-dia que configuram articulações políticas dentro do seu espaço de vivência. Emergem no texto a análise das formas de repressão, tutela e clientelismo que são praticadas pela classe dominante para reprimir e naturalizar a violência da exploração econômica e da dominação política. 

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Biografia do Autor

Caio Giulliano Paião, Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

Mestrando em História Social do programa de pós-graduação em História da Universidade Federal do Amazonas (UFAM).

Referências

Fontes:

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Publicado

2014-08-18

Como Citar

Paião, C. G. (2014). Esperanças rio a baixo: resistência, luta e contradição na história de regatões na Amazônia (1880-1916). Revista Eletrônica Da ANPHLAC, (16), 135–154. https://doi.org/10.46752/anphlac.16.2014.1602