Esculpir a vida com palavras: Autobiografia de Marina Núñez del Prado (1908-1995)
DOI:
https://doi.org/10.46752/anphlac.24.2018.2880Abstract
Marina Núñez del Prado (1908-1995), escultora boliviana, iniciou seus estudos na Academia Nacional de Bellas Artes de La Paz, na qual se tornou a primeira professora, em 1930. Paulatinamente, obteve reconhecimento no circuito artístico internacional, com destaque para sua participação na 26ª edição da Bienalle di Venezia, em 1952. Participou ativamente do movimento indigenista andino em sua vertente artística, e grande parte de sua produção busca representar aspectos das tradições indígenas bolivianas. Em suas obras, optou por centrar suas atenções na representação da mulher indígena, principal eixo condutor de seu trabalho. Este artigo tem como objetivo discutir questões levantadas a partir da análise de sua autobiografia, intitulada Eternidad en los Andes e publicada em 1973, na qual se destacam os principais marcos de seu desenvolvimento artístico e profissional. Além disso, esse documento contém uma série de fotografias, selecionadas pela própria artista, que estabelecem paralelos interessantes com o texto elaborado, e que serão parcialmente analisadas.
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