La actualización revolucionaria de los mitos fundacionales de la nación en la obra del grupo Cine Liberación y el cine histórico cubano (1968 – 1976)
DOI:
https://doi.org/10.46752/anphlac.14.2013.1236Resumen
Resumo
No final dos anos sessenta, ocorreu uma eclosão do cinema folclórico-histórico na Argentina e em Cuba. No primeiro caso, isso se deu principalmente devido ao interesse da ditadura de Onganía em utilizar os mitos fundadores da nação como uma metáfora legitimadora do regime. Contrários a essa tendência, o Grupo Cine Liberación elaborou representações desses relatos que buscavam adaptá-los à contingência, especialmente nos filmes La hora de los hornos (1968) e Los hijos del Fierro (1976). Em Cuba, o centenário da Guerra Grande (1868-1878) e a maior rigidez ideológica em matéria cultural durante o Quinquênio Gris (1971-1976) levaram a que se fomentasse a produção de um cinema histórico que representava a Revolução de 1959 como o produto de um século de luta. Os cineastas cubanos e Cine Liberación coincidiram em sua busca por renovar a forma de representação cinematográfica da História, enquanto o cinema comercial argentino apostou em adaptações distantes desse revisionismo.
Résumé
À la fin des années soixante s’est produit en Argentine et Cuba une éclosion du cinéma folklorique-historique. Dans le premier cas, ceci est dû principalement à l’intérêt de la dictature d’Onganía à se servir des mythes fondateurs de la nation avec l’objectif d’élaborer des métaphores légitimatrices du régime. Face à cela, Grupo Cine Liberación a élaboré des représentations de ces récits tout en cherchant à les adapter à la contingence, notamment dans les films L’heure des brasiers (1968) et Les fils de Fierro (1976). À Cuba le centenaire de la Guerre des dix ans (1968-1878) ainsi qu’une plus grande rigidité idéologique dans le domaine culturel pendant le Quinquennat Gris (1971-1976), ont conduit à l’encouragement de la production d’un cinéma historique où la révolution de 1959 est représentée comme la conclusion d’un siècle de lutte. Les cinéastes cubains et Cine Liberación ont partagé leur intérêt de renouveler les représentations cinématographiques de l’Histoire, tandis que le cinéma commercial argentin a misé sur des adaptations éloignées du révisionnisme.
Abstract
At the end of the sixties, there was a growth of historical-folkloric cinema in Argentina and Cuba. In the first case, it happened mainly because of the interest of the Onganía’s dictatorship in making use of the nation’s founding myths to develop metaphors to legitimize this regime. On the other hand, Grupo Cine Liberación elaborated representations of these narratives trying to adapt them to the contingency, especially in the movies The hour of the furnaces (1968) and Los hijos del Fierro (1976). In Cuba, the centenary of the War of ten years (1868-1878), as well as an increase of ideological rigidity in the cultural domain during the Grey Quinquennium (1971-1976), encouraged the production of a historical cinema where the revolution of 1959 has been represented as the conclusion of a century of struggle. Cuban filmmakers and Cine Liberación shared their interest in renewing the filmic representations of History, whereas the Argentinean commercial cinema supported adaptations far from this revisionism.
Palavras-chave
Cinema histórico, legitimação, mitos nacionais
Mots-clés
Cinéma historique, légitimation, mythes nationaux
Keywords
Historical cinema, legitimization, national myths
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