A “democracia popular” da Frente Sandinista de Libertação Nacional: uma breve discussão a partir do debate marxista e da práxis revolucionária
DOI:
https://doi.org/10.46752/anphlac.28.2020.3843Resumen
Resumo: Neste artigo nos propomos a realizar um debate inicial sobre o conceito de democracia defendido pelos sandinistas, buscando compreender de que forma este se relaciona a uma discussão do marxismo acerca da hegemonia e da tomada de consciência revolucionária. Para isso, consideramos a singularidade do processo sandinista, que por meio da luta armada toma o poder na Nicarágua em 1979, no contexto pós-Revolução Cubana (1959), adotando uma perspectiva revolucionária própria, que tem a democracia como eixo central para se alcançar a soberania nacional e popular. Para compreendermos o projeto democrático sandinista e a disputa da hegemonia empreendida pela Frente Sandinista de Libertação Nacional, recorremos não apenas aos documentos da Frente, mas a estabelecer a relação dessas definições com o debate mais amplo do marxismo, principalmente gramsciano, a partir da historicidade latino-americana.
Palavras-chave: Revolução Sandinista; democracia popular; esquerdas latino-americanas.
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