A agência diplomática do argentino Tomás Guido no Império do Brasil (1841-1850)
DOI:
https://doi.org/10.46752/anphlac.37.2024.4167Palabras clave:
Agente diplomático, Discurso político, Bacia do PrataResumen
Tomás Guido foi Ministro Plenipotenciário do governo de Juan Manuel de Rosas, no Império do Brasil, entre 1841 e 1850, em uma missão extraordinária. As questões da Bacia do Rio da Prata e os conflitos civis no Uruguai tornaram as relações entre a Confederação e o Império mais tensas e a função de Guido era buscar a ordem e a paz entre os Estados, sem se distanciar dos interesses do governo rosista e dos princípios de liberdade e soberania, bem como o acordo já tratado com o Império em 1828. Este trabalho tem como objetivo analisar a articulação de Guido, entre 1842 e 1843, no Tratado de Alianza entre a Confederação e o Império com relação ao Uruguai e a utilização do conceito de “Americanismo” nas relações exteriores da Confederação. Busca-se perceber a agência diplomática por meio, principalmente, de cartas pessoais, rascunhos e esboços de textos oficiais que configuram, juntamente aos documentos diplomáticos e os textos jornalísticos, um discurso político de poder e articulação política.
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