A revolução cubana e as representações sociais de gênero.

Autores

  • Giselle Cristina dos Anjos Santos Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo da Universidade Federal da Bahia (PPGNEIM - UFBA).

DOI:

https://doi.org/10.46752/anphlac.14.2013.1237

Resumo

Este artigo possui como objetivo discutir as representações sociais de gênero atribuídas a mulheres e homens no processo da revolução cubana, entre 1959 e 1980. A superação das desigualdades sociais de gênero foi definida como uma das prioridades do governo revolucionário na construção do projeto político socialista. A partir da análise de fontes oficiais produzidos pelo Estado, debatemos as rupturas e permanências nas representações dos códigos de gênero, evidenciadas pela existência de ambiguidades e contradições existentes entre o discurso e a prática política do governo e suas instituições. As leituras sobre o homem novo, o guerrilheiro revolucionário, a homossexualidade, as funções sociais da maternidade, a moral sexual e a representatividade nos espaços de poder, estiveram entremeadas em representações de códigos hierárquicos já existentes na sociedade cubana desde o contexto anterior à revolução.

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Biografia do Autor

Giselle Cristina dos Anjos Santos, Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo da Universidade Federal da Bahia (PPGNEIM - UFBA).

Bacharel e licenciatura em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Atualmente, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo da Universidade Federal da Bahia (PPGNEIM - UFBA), com a pesquisa: “Mulheres negras em Cuba: Representações sociais em tempos de crise (1992-2012)” sob financiamento da CAPES. Autora da publicação "Somos todas rainhas" (2012).

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Publicado

2013-05-22

Como Citar

Santos, G. C. dos A. (2013). A revolução cubana e as representações sociais de gênero. Revista Eletrônica Da ANPHLAC, (14), 265–286. https://doi.org/10.46752/anphlac.14.2013.1237